Você já experimentou um medo intenso de um determinado objeto, animal ou pessoa que você faz qualquer coisa para evitar entrar em contato com ele? Será que esse medo te oprime a um ponto que você não pode funcionar normalmente? Você pode ser parte dos 8,7-18,1% da população que sofre de fobia.
A palavra fobia é derivada do grego “Phobos”, que significa medo. É um medo intenso e persistente de certas situações, atividades, objetos ou pessoas. Ela geralmente se manifesta como um desejo extremo, que impulsiona o indivíduo a evitar o assunto temido. Isso difere do medo normal, uma vez que já interfere nas atividades diárias e regulares de uma pessoa. Esta condição mental faz parte de um dos transtornos de ansiedade e é muito comum entre mulheres de diferentes faixas etárias, também é a segunda doença mais comum entre os homens com mais de vinte e cinco.
A maioria dos psicólogos e psiquiatras classifica as fobias em três categorias, que são:
Fobia Social – Esta é uma fobia que envolve outras pessoas ou situações sociais em que existe um medo intenso de ser avaliado por outras pessoas. Isto pode incluir atividades como falar em público, ou mesmo comer em público. Este tipo de fobia pode ser subdividido em:
– Fobia Social Geral – Esta é também conhecida como transtorno de ansiedade social.
– Fobia Social Específica – Este tipo é desencadeado apenas por situações específicas.
Fobias Específicas – Estes são disparados por um medo específico disparados por um monte de coisas diferentes, como insetos, animais, lugares e objetos.
Agorafobia – Ágora em grego significa “praça”. A psicologia utiliza esse termo para representar lugares abertos. Agorafobia, portanto, é o medo de andar nas ruas, dificuldade de sair sozinho de casa, dificuldade de ir a certos lugares como mercados ou cinema.
Estes três subtipos de fobias são subgrupos de transtornos de ansiedade. A gravidade destas diferentes fobias varia de pessoa para pessoa. Algumas sofrem simplesmente internamente e evitam o assunto específico causador do medo e experimentam apenas um ataque de ansiedade relativamente leve. Outros sofrem ataques de pânico completo com todos os seus sintomas físicos associados. Muitas dessas pessoas estão cientes de que elas estão sofrendo de um medo irracional, sem fundamento, mas sentem que não têm poder para superar sua reação inicial de pânico.
Existem diferentes tratamentos utilizados para fobias. Os tratamentos mais comumente utilizados são:
Medicamentos – Os medicamentos ansiolíticos ou medicamentos antidepressivos podem ajudar a controlar os ataques de ansiedade, quando prescritos corretamente por um profissional especializado. Estes medicamentos são frequentemente prescritos para uso a curto prazo para evitar a formação de uma dependência à medicação.
Terapia Cognitiva Comportamental (TCC). Este tratamento pode ser benéfico, pois ajuda os pacientes a entender o ciclo de seus padrões de pensamento negativo. Este tratamento também tem o objetivo de ensinar os pacientes como obter mais de seus medos e enfrentar os objetos de seu medo.
Hipnoterapia – Um dos tratamentos alternativos mais utilizados atualmente por sua rapidez no alcance dos resultados na diminuição e controle do medo. Uma vez que muitos desses medos têm sua origem em memórias alojadas no interior do cérebro do paciente, essa terapia é eficaz porque suprime essas memórias.
Fobias, se não gerenciadas ou não tratada, podem acabar comprometendo a própria vida e destruí-la no longo prazo. Ignorá-las não vai fazer isso ir embora, pode acabar piorando a condição.
Ligue para o consultório de Nívea Jaques, pois temos certeza que podemos te ajudar a resolver de vez seu problema de fobia.
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Referências
O Cérebro Emocional – Joseph LeDoux, Editora Objetiva, Rio de Janeiro, 1998
Sem Medo de Ter Medo – Tito Paes de Barros Neto, Casa do Psicólogo, São Paulo, 2000